Como em todas as outras áreas e segmentos de mercado, no mundo da computação existem pessoas bem intencionadas e mal intencionadas – e isso não é um “privilégio” nosso que vivemos na era totalmente digital. 

Infelizmente, desde o surgimento da computação, ninguém nunca esteve imune aos códigos maliciosos programados para danificar e coletar dados de computadores sem o consentimento de seus proprietários! 

Em 1981 foi lançado na rede o primeiro vírus da história, conhecido como Elk Cloner. O intuito com esse recurso era fazer uma brincadeira com usuários do computador Apple II (equipamento muito usado na época). 

Foi assim que surgiu o antivírus, em 1983. Criada por Fred Cohen, a primeira versão de antivírus foi experimental! O intuito era apresentá-la em um seminário para segurança da informação – inclusive, Fred quem designou o termo “vírus” para esse tipo de praga. 

Essa ferramenta poderia remover malwares automaticamente – o que antes devia ser feito por um departamento de TI por longas horas. 

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Desenvolvimento do antivírus

Com o tempo esses malefícios virtuais, hoje conhecidos como malwares, também foram ganhando inovações e “aperfeiçoamentos”, sendo que alguns podem até captar tudo que está sendo digitado pelo teclado em tempo real. 

Obviamente foi necessário desenvolver ainda mais o antivírus, porque era o recurso que podia não só evitar que tais danos ocorressem, como também que os vírus continuassem funcionando ou ficassem escondidos em arquivos aparentemente “limpos”. 

É por isso que desde 1990, quando o mercado de antivírus começou a ganhar ainda mais força, as marcas de segurança operacional se empenham em desenvolver atualizações e novas versões de antivírus adaptadas para todos os tipos de equipamentos eletrônicos – especialmente notebooks e desktops! 

Hoje os antivírus são parte essencial das estratégias de segurança incorporadas não só em computadores usados com fins pessoais, como também em todas as máquinas usadas em ambientes corporativos (mesmo que o acesso seja limitado a rede empresarial). 

Por que usar antivírus?

O antivírus é um recurso capaz de checar todos os arquivos de uma máquina e não só identificar quando algum desses está contaminado com vírus, como também bloquear a entrada de malwares – inclusive os que vêm por meio de sites, e-mails ou outras plataformas online. 

Se o antivírus analisar algum arquivo e notar que em alguma de suas partes conta com um trecho de qualquer malware, o programa para de executar do arquivo e o coloca em “quarentena”. Esse termo se refere a ação do antivírus de deixar o arquivo em um tipo de “prisão”.

Durante essa quarentena, o desempenho do arquivo é supervisionado a fim de diagnosticar as possíveis causas do problema suspeito – já que o antivírus tem um banco de dados sobre vários malwares existentes e suas novas atualizações. 

Quando consegue detectar de fato a praga, o programa avisa de alguma forma que há algo de errado ao usuário. Se não encontrar nada, fica por conta do usuário escolher deletar a potencial ameaça ou executá-la mesmo assim. 

Além disso, o antivírus também conta com o recurso de escaneamento! Isso é uma varredura feita periodicamente para analisar todos os dados, já que é necessário identificar se não houve nenhuma alteração nos arquivos já instalados. 

Sabe por que isso é fundamental? Existem alguns vírus programados para agir silenciosamente. 

Como escolher o antivírus ideal?

Diferente do que muitos fazem, não baixe nenhum antivírus do primeiro site que encontrar ou após a primeira recomendação que receber. É importante conhecer todas as suas opções, procurando saber inclusive sobre a experiência da empresa responsável pelo software.

Além disso, analise as versões de softwares para saber qual é o tipo de antivírus mais indicado para as suas necessidades. Por exemplo, é possível optar pelo antivírus doméstico ou antivírus corporativo. 

Os domésticos são usados principalmente em computadores dedicados a atividades como:  acessar as redes sociais, conferir o e-mail, fazer pesquisas básicas, assistir filmes, guardar fotos, se distrair com jogos e entre outras formas de lazer.  

Já os corporativos são para computadores usados com fins comerciais ou concedidos por uma empresa! Sendo assim, são utilizados somente para trabalho. 

Por isso, identifique qual dos dois é mais viável para seu uso e procure por softwares de empresas com especialidade e experiência no assunto. Assim fica mais fácil de conseguir ter acesso a antivírus completos – desenvolvidos especialmente para garantir o melhor desempenho de sua máquina sem correr o risco de sofrer danos causados por qualquer vírus. 

Navegando pelos sites dessas empresas você também vai poder escolher entre  opções de baixar antivírus grátis ou pagas, antivirus para Mac e antivírus para windows. 

Devo comprar antivírus ou usar ferramentas online?

Ainda que as ferramentas online sejam extremamente eficientes e seguras para nos ajudar com a proteção de nosso computador, é importante entender que só um antivírus pode de fato garantir sua total segurança. 

Portanto, é importante procurar saber sobre as condições do software de sua preferência e quanto mais rápido possível adquirir pacotes para ter um programa com bom desempenho e sempre atualizado! 

Mesmo quando tomamos cuidado com o que acessamos na internet, nunca estamos imune aos malefícios dos vírus – principalmente porque podem ser propagados não só por sites, como por e-mails, HDs externos, pen-drives ou ao acessar uma rede. 

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